.

Minha foto
Taquari/RS; Canoas/RS; Esteio/RS; Sapucaia do Sul/RS, Rio Grande do Sul, Brazil
Autônomo do ramo da prevenção contra incêndio; Formando em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

DO UBER, DO TÁXI, DA MULTA, DO FLAGRANTE PREPARADO - 2015

Perguntado sobre o que eu achava do flagrante preparado, instituído pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, RS, que visa chamar os táxis não registrados, via UBER e multá-los pelo atendimento, e se isso seria "flagrante preparado" me pus a pensar:

Eis que os princípios do Direito Penal quase nunca se aplicam ao Direito Administrativo. Aliás, não sei se em outros países as autarquias criam lei. No Brasil eu sei que sim. Elegemos deputados, vereadores e senadores, pagamos os mandatos deles, mas somos mandados por funcionários públicos de carreira, das polícias e de outros órgãos do poder público, através de portarias. Esses funcionários deveriam fazer cumprir a lei. Ao invés disso, criam obrigação de fazer ou não fazer aos administrados, como se lei fossem.  Na faculdade, até agora que estou ao 8º semestre, somente vi um professor, só que de preferências direitistas (liberal de direita) implicar com esse quadro. Meus companheiros de esquerda, pelo jeito, adoram à unha do Estado. Não é muito confortável, aos dias de hoje, pensar assim, meio anarco-comunista como eu penso, até porque é muito fácil ser confundido, assim, com um neoliberal. Dentro disso tudo, atendo-me mais um pouco à pergunta do professor, se não estou enganado, o próprio Direito Penal, através da Lei 12.850, já permite o flagrante preparado. Sabido que o Direito Penal não é parâmetro garantido para o Direito Administrativo, ainda que fosse, no caso, não nos ajudaria muito a escapar da pretensão da EPTC. Essa medida, por certo, visa proteger os profissionais cadastrados, ainda que muitos deles gostem de bravejar contra a ideia de uma economia centralizada, ou seja, quando a liberdade atinge aos interesses particulares e imediatos, os conceitos mudam. É muito bonito falar em liberdade, desde que não se atinja o próprio monopólio/oligopólio. 

Não se serve como pesquisa, mas peguei somente um táxi não oficial esta semana, enquanto usei quatro de bandeira oficial. Grande bobagem esse desgaste todo! A população cresceu desproporcional ao serviço de táxi oficial! Tem serviço para todos! Ademais, não clamamos, quase todos, por livre iniciativa e propriedade privada? Então?

domingo, 22 de novembro de 2015

CONCEITO DE JUIZ - RESUMIDO

O Juiz é o representante dos dominadores, que ouve as queixas dos dominados e, algumas vezes, manda aos guardas que aliviem as chicotadas sobre estes.

sábado, 21 de novembro de 2015

Você sabe com quem está falando?


Ninguém me perguntou, mas estou coçando pra falar:


Não gosto do que diz o Mário Sérgio Cortella. Deveras positivista, ainda é falacioso. Por exemplo, 

aquela ideia de que não somos importantes porque somos uma pequena partícula no Universo é sua 

própria contradição. Ora, se somos tão pequenos num Universo tão grande, aí está nossa super-

importância. Eis que tão pequenos, somos, talvez, a única coisa consciente em todo esse espaço. 

Quem ou o que criou o Universo nos deu tanta importância que colocou essa imensidão toda ao 

nosso redor para garantir a nossa existência! Agora? Você sabe com quem está falando?

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

DA LIGAÇÃO ENTRE O GERMÂNICO E A LÍNGUA TUPY

Muito bem!

"Der sommer kommt ímmer weide!"

Quem me conhece mais amiúde, sabe das minhas implicâncias coa taxonomia i coa gramática. Pra quem gosta de prosear comigo sobre esses assuntos, aí vai mais uma observação intrigante! Eis que, por acaso, fuçando no Google Tradutor, descobri que caçador é jaeger e se diz jér, em dinamarquês; em holandês fica jager e se diz iárrer; em norueguês é jeger, mas se diz íeguer. O que me parece intrigante vem quando detectei que jaguatirica e jaguar são os nomes que os índios americanos deram, pelo menos na língua tupi ao bicho mais caçador da América. Bom, aí talvez esteja um bom problema de pesquisa e minha primeira implicância já não só coa taxonomia ou coa gramática, mas coa linguística, esta que classifica a língua tupy como algo fora da língua indo-europeia. Outro problema que pode se resolver pelo estudo da língua tupy e suas semelhanças co germânico é confirmar o fato de que todos nós já fomos o mesmo povo e que é uma estupidez as separações racistas que fazemos. 

Seria um tanto ousado imaginar que um termo indígena da América tenha se materializado tanto no mais extremo espaço europeu, mas parece ser bem isso que aconteceu, contrariando minha expectativa de que o termo tenha vindo da Europa para a América. Importante levar em conta o texto seguinte, a ver que o termo foi levado da América para a Europa:

http://etimologias.dechile.net/?jaguar

https://pt.wiktionary.org/wiki/jaguar#Etimologia