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Taquari/RS; Canoas/RS; Esteio/RS; Sapucaia do Sul/RS, Rio Grande do Sul, Brazil
Autônomo do ramo da prevenção contra incêndio; Formando em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito.

sábado, 2 de agosto de 2014

Prefeitura do PT cassa camelôs e apreende mercadorias em ESTEIO/RS - 2014 – 08 – 02

Hei camaradas! Quanto o pessoal do governo está ganhando da oposição para detonar o PT em Esteio?

Agora deram pra amassar os pobres dos camelôs! Que tal?!
Falando sério, gente. Mesmo sem considerar questões partidárias, acho que foi uma atitude socialmente, politicamente descabida! Esses comerciantes autônomos não tiram público do CDL nem da ACISE! Eu, por exemplo, não compro nada deles. Cada um tem seu público. Ademais, como todos já disseram, é melhor as forças de segurança irem buscar bandido perigoso e deixar a informalidade de lado! Tem tanto buraco prá verificar, que a Guarda Municipal poderia mapeá-los e passar para a Secretaria de Obras tomar providências! Se a questão é a informalidade, que tal criar um programa de organização desses vendedores ambulantes antes de reprimir? O CDL e a ACISE poderiam ter ido buscar indenizações para seus associados, daquele tempo que a CORSAN cavocou todo o centro de Esteio e ficamos meses sem faturar decentemente no comércio local, em vez de ficar chafurdando a vida dos pobres! A saber, é de DIREITO que o dano causado, mesmo com boa-fé, seja indenizado. Afinal, a CORSAN vivia propagandeando (Governo PSDB/Yeda), na época, superávit! Claro! Fazendo o que quer, na hora que quer, qualquer um é superavitário! Não sou somente eu quem está dizendo essas coisas. A maioria das pessoas disseram essas coisas na página da Prefeitura de Esteio no Facebook! O Conselho Político, o Diretório Municipal do PT, nenhuma instância partidária foi consultada sobre essas medidas. Daí o Antonio Carlos Oleques pondera que são atitudes administrativas, direto das secretarias, que não tem como o partido intervir. Ah, sim! Hã rã!  Só que toda a secretaria tem CC ou FG que devem seguir uma diretriz de política de governo. Acabo por perceber que o PT cresceu tanto que a direita entrou pra dentro dele definitivamente. Coitado do Gilmar! Fica tomando um pau que talvez não seja pra ele. Talvez sua culpa esteja em não conversar com aqueles que não esqueceram os objetivos do partido, de organização e defesa dos mais pobres. Corrigindo: "definitivamente" é um termo muito problemático. Talvez a burguesia ainda possa ser retirada do partido! 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Os Escribas

Os Escribas representavam uma classe de notório destaque no Antigo Egito, eram os responsáveis pela arte da escrita. Cabia a eles registrar todos os acontecimentos do Império Egípcio, além de desenvolver outras funções tais como arquivista, copista, contador ou secretário.
sociedade no Antigo Egito  era altamente hierarquizada e de difícil mobilidade. As pessoas normalmente estavam determinadas em seus nascimentos a pertencer a uma das classes sociais existentes. Isso porque na cultura da época as profissões e situações sociais eram transmitidas por hereditariedade, de pai para filho. Assim, esperava-se que o filho seguisse a profissão e o enquadramento social de seu pai.
Na pirâmide social do Império Egípcio ocupava o primeiro lugar, no topo, o Faraó. Este, que era o monarca, era considerado como descendente direto do deus Horus, desfrutando de um reconhecimento divino e respeitado por seus atos sagrados. Seus poderes eram ilimitados. Logo abaixo do Faraó na escala social estavam osSacerdotes, estes eram encarregados dos rituais e das crenças religiosas. Por se tratar de uma sociedade extremamente atrelada à religião, os Sacerdotes desfrutavam de incríveis poderes e prestígio social. Em muitas ocasiões, os Sacerdotes dos templos mais importantes no Egito realizavam as ações que caberiam ao próprio Faraó.
Em terceiro lugar na sociedade egípcia estavam os Escribas, os quais eram conhecedores da leitura e da escrita. Dotados de amplos conhecimentos e respeitados pela grande importância no Império, os Escribas eram os encarregados de registrar todos os acontecimentos do Egito, além de escrever sobre a vida dos Faraós e redigir os documentos administrativos do Antigo Egito. Em último lugar, integrando a massa da população no Egito, estavam os agricultores e os trabalhadores desocupados, que não desfrutavam de privilégios e ainda eram sobrecarregados com os impostos exigidos pelo monarca.
Os Escribas eram provenientes de famílias egípcias ricas e poderosas, havia todo um investimento para que aprendessem a ler e escrever para que pudessem dar conta de um pesado trabalho administrativo no Antigo Império Egípcio. Somente os Escribas podiam seguir uma carreira no serviço público do Egito, uma vez que a escrita era ferramenta exclusiva de uma profissão especializada.
Eram numerosas as exigências para a carreira de um Escriba no Antigo Egito, o jovem que almejava pleitear tal serviço público deveria passar por uma formação especial na qual envolvia o conhecimento de muitas ciências. Aqueles que passavam pela escola de escribas em Mênfis, mais tarde transferida para Tebas, aprendiam não só ler e escrever, mas também desenhar com muita habilidade, dominar o idioma, a literatura e a história do país. Somavam-se ainda os amplos conhecimentos de matemática, agrimensura, processos administrativos, mecânica e desenho arquitetônico.



Quem eram 
Na Antiguidade, os escribas eram os profissionais que tinham a função de escrever textos,registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita, possuíam grande destaque social.
Os escribas eram, geralmente, funcionários reais, pois eram comandados pelo governante e deviam registrar tudo o que seu superior ordenasse.

É possível identificar os escribas na época de Cristo (região da Palestina) e também no Egito Antigo.

Os escribas egípcios 
No Egito Antigo, os escribas tinham uma importante função e ocupavam lugar de destaque na sociedade egípcia, pois eram conhecedores da escrita demótica e dos hieróglifos. Eram eles que escreviam sobre a vida dos faraós, registravam a cobrança de impostos e copiavam textos sagrados. Os escribas usavam o papiro para escrever dados e textos ou registravam nas paredes internas das pirâmides.
Quando o jovem se qualificava como um Escriba profissional logo se candidatava a classe oficial culta, livrava-se de uma vez de qualquer tipo de trabalho servil no Império e passava a ocupar posições de destaque na sociedade como conhecedor da escrita demótica e dos hieróglifos. Como funcionários públicos poderiam ser também administradores de grandes propriedades. De toda forma, as exigências inúmeras para a formação de um Escriba se transformavam em compensações honrosas e lucrativas.
A escrita dos Escribas era registrada em papiros ou nas paredes das pirâmides. A posição na qual os Escribas desenvolviam suas funções foi imortalizada através de esculturas datadas do próprio Antigo Egito que revelam as condições do trabalho. No exercício da profissão, os responsáveis pela escrita no Império sentavam-se de pernas cruzadas gerando uma espécie de mesa sobre as mesmas com o saiote que utilizavam. O papiro era então estendido sobre o suporte elaborado com o próprio corpo e uma pena servia para escrever o que seria ditado. Utilizando-se da escrita hierática, os Escribas escreviam da direita para a esquerda.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escriba
http://www.suapesquisa.com/pesquisa

quinta-feira, 26 de junho de 2014

RESPONDENDO A UMA PATRICINHA

Olha o papinho da Patrícia! Posso te dizer o que a oposição dos 500 anos fez? Pelo visto a palavra está aberta. Sigamos: 500 anos fomos humilhados por sermos negros, índios, mulheres, gays, lésbicas, bissexuais, professores, torneiros mecânicos, agricultores, "alunos" em vez de estudantes, dançamos nas festas juninas e em outras festas que a burguesia nos permitiu sermos quadrilha... Mas também fomos mortos, torturados na conquista de direitos que você usa, hoje, Paty! Dos quais: o voto secreto e universal (inclusão das mulheres e dos pobres no direito de votar), fundo de garantia, férias, décimo terceiro, liberdade de expressão, abolição da escravatura, supressão do regime monárquico, eleições diretas, salário mínimo definido em lei, direito à livre organização de associações, igrejas e sindicatos, independência entre os poderes de Estado, fiscalização das polícias e da garantia aos direitos das pessoas. Na última década, já no governo e não no poder, porque este é dos ricos, conseguimos, além das esmolas, ruins mas necessárias, mandar os pobres para os bancos das faculdades, abrir novamente as escolas de turno integral que o Brizola valorizava tanto e hoje o PT retomou através do mais educação! Quem valorizava a ignorância eram os poderosos dos 500 anos que se valiam dela para dominar o povo. A sociedade brasileira está mudando, Paty! Ou você não gosta dessa ascensão ou não está vendo direito. Ademais, não existe conhecimento certo e conhecimento errado. Ignorância ou sapiência? Existem pensamentos e conhecimentos diferentes, filha! Pegue tudo que você acha que saiba, e vá para uma colônia de arrozeiros na Tailândia e veja quanto tempo dura tua pele bonita por lá. Desculpe-me a contundência, mas já está passando da hora de unirmos forças pela libertação dos pobres, e não ficarmos aqui disputando se o PT é bom ou é ruim.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O Bucho Cerebral Brasileiro - 2014 - 05 - 09

Mas quanto a questão do lixo cultural que a Rede Globo produz, atopo que cultura é "quenem" bóia (comida). Se o bicho ou a pessoa está acostumada somente com comida fraca, quando come algo diferente passa mal. No caso das manifestações artístico-culturais se passa exatamente o mesmo. Acostumaram o bucho cerebral da nossa gente brasileira com tanta coisa debalde que quando recebem depirex, não entendem... não apreciam... não gostam... repugnam... Igual dar mandioca prá boi que só comia capim... Igual dar churrasco prá quem só comia arroz. Eu to inspirado hoje... Acho que vou copiar este comentário para eternizar no meu blogspot. H2Luciano4!

sábado, 22 de março de 2014

MENSAGEM PARA OS ALIENÍGENAS

Se você tivesse que mandar coisas para outro planeta o que você mandaria se essas coisas fossem:

1 - Música? _ ESTRANHO, by Nenhum de Nós;

2 - Desenho? _ Uma placa com uma calunga da homo sapiens com uma tarja preta diagonal;

3 - Filme? _ Signs, by  M. Night Shyamalan;

3.1 - Cena de um filme? _ Aquela parte em que um E. T. põe a mão por baixo duma porta e o homo sapiens corta os dedos dele, no filme Signs, de M. Night Shyamalan;

4 - Imagem de obra arquitetônica? _ A fachada de uma favela inteira;

5 - Imagem de um monumento? _ O Laçador, Porto Alegre/RS;

6 - Objeto pequeno? _ A materialização do amor dos Seres Humanos;

7 - Imagem de um jogo ou de um esporte? _ A cena em que Mike Tyson morde a orelha de Evander Holyfield;

8 - Imagem de uma festa? _ O incêndio na Boate Kiss (estou falando sério);

9 - Imagem de alguém famoso que você admira? _ A cara de um gato preto.

terça-feira, 11 de março de 2014

FIES, PROUNI, SISU - CONTINUA INJUSTO


Com ProUni, com Sisu, com Fies, continua injusto! 


O filho do rico entra para a faculdade aos 17 anos e em cinco anos está formado, com o dinheiro tirado do suor dos seus empregados. O pobre se forma depois dos 40 anos, correndo atrás duma papelada que nunca tem fim. Tá demorada essa revolução, companheiros!

Os "novos companheiros" ficam pregando, por aí, que esse negócio de classe social é coisa ultrapassada! 

domingo, 9 de março de 2014

DEVE SER REDUZIDA A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL?


            Essa pergunta é tão forte para quem queira defender que isso aconteça, quanto para quem não o deseja. Mas quando já se fala em “sociedade sem prisões” há que se questionar se o problema é reduzir a maioridade penal ou se é reduzir as punições.

            Ora, se mesmo o adulto não deveria ser punido, que diremos dos adolescentes e até, como pretendem alguns, das crianças?

            Já está “surrado” que a criação de leis, que o aumento do rigor das penalidades não resolve o crime. A nascente de todos os crimes está na falta de aprimoramento da sociedade, na desigualdade, na falta de acesso aos bens materiais e culturais. Como diz Carlos Drumond, “as leis não bastam”!

            Ademais, num país que ainda se diz cristão, me parece um contrassenso muito grande essa ânsia por punição. Eis que nem a Caim, que matou seu próprio irmão, se permitiu castigar pela lei humana.

            Ajustemos nossa sociedade, mas sem a sobrecarga da lei penal. Ainda não tentamos o convencimento e a inclusão social.


            Sei que muitos vão dizer que enquanto não se alcança o modelo ideal de sociedade, havemos de apelar para as punições. Ainda que eu venha um dia a concordar com essa tática, ainda que nela eu encontre direito, não vou achar justiça em punir pessoas cujos comportamentos são produzidos pela injustiça social. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

PROPAGANDA ENGANOSA FIES e PROOUNI - TO BEM? TO ZEN? COA TUA PROPAGANDA DE ENHENHEM

PROPAGANDA ENGANOSA FIES e PROOUNI - TO BEM? TO ZEN? COA TUA PROPAGANDA DE ENHENHEM

Camaradas, companheiros, povoeiro em geral!

Não é porque sou filiado ao PT desde 1994, militante desde 1985, que vou ficar calado diante de uma realidade de injustiça, ainda mais quando ela me atinge diretamente!

Refiro-me, DESTA VEZ, à PROPAGANDA ENGANOSA que o GOVERNO FEDERAL tem feito em torno de seus programas de inclusão social, mais especificamente ao ProUni e Fies!

Do ProUni, já sabemos, não inclui o trabalhador que tenha feito supletivo. Consideram que é rico por causa disso, porque uma vez na sua triste vida tenha cursado uma cadeira em escola particular. Daquelas em que o sujeito se forma em 6 meses e pode voltar correndo para o sistema de exploração capitalista. Muitas vezes o sujeito gasta tudo que ganha para completar o segundo grau e poder pegar uma vaga de cobrador de ônibus ou de porteiro... por simples que pareça.

Do FIES, os companheiros parecem nem querer saber... Estão se lixando, porque afinal muitos não querem estudar mesmo. Estar no governo é tudo que queriam da vida. Mas eis que o Fies é uma tremenda sacanagem, talvez passível de sustentar um esquema de beneficiamento de filhos e amigos de professores ou frequentadores da igreja a que pertencem determinadas faculdades. Ora, toda vez que se solicita o FIES, recebe-se a mensagem de que se esgotou a verba corresponde àquela universidade. Mas como que tem limite de verba se não há processo de seleção para elas?

Quando se consegue ser chamado para o FIES, se é jogado para uma faculdade de mal atendimento, nos quintos dos infernos, cheia de deficiência no atendimento e que nunca consegue formar turma para as disciplinas que o estudante está procurando.

Tomara que a oposição saiba usar bem isso na eleição de 2014, para o PT aprender a respeitar suas bases e não fazer aquilo que pregamos contra, durante tantos anos! Deve estar sobrando verba de publicidade!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

2014 - A FALÁCIA DA NOVA LEI DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS NO RIO GRANDE DO SUL


      Quase um ano depois do acidente que matou 243 pessoas e deixou dezenas com seqüelas, pelo incêndio de uma boate em Santa Maria/RS, o Estado vem apresentar uma nova legislação de prevenção contra incêndio.

Trabalho há 12 anos como prestador de serviços na área comercial de projetos e sistemas contra incêndio e não vejo diferenças essenciais entre a lei anterior e a pretensa “nova lei de prevenção e combate a incêndios no Estado do Rio Grande do Sul”. Como eu disse em pequeno comentário ao sítio do Jornal do Comércio: a lei anterior também era boa. O que faltou não foi lei. Carlos Drumond de Andrade diz que "as leis não bastam” - E tem razão, o poeta, porque, a exempla, o que faltou em Santa Maria, foi fiscalização! Mas continuamos dando cada vez mais poder  a uma entidade que não sabe lidar com o direito das pessoas... 

         É preciso esclarecer, ainda, que assim como aconteceu em Santa Maria, os Planos e os Projetos de Prevenção Contra Incêndio são protocolados em muitos quartéis do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e demoram meses, às vezes mais de um ano para serem aprovados ou notificados de correção.

Mesmo assim, desde a lei de 1998, os bombeiros vêm sendo “empoderados” de uma forma que me parece deveras inconstitucional. Eis que o decreto anterior remetia para normas que são elaboradas pela ABNT, uma entidade civil. Já a nova lei, pior do que a anterior, veio dar poder justamente para quem falhou em Santa Maria/RS, remetendo quase tudo para as RT’s (resoluções técnicas do Corpo de Bombeiros). Ora, a função da polícia é fiscalizar o cumprimento das normas e não editá-las. 

         Já na legislação anterior, os bombeiros, pretensiosamente  criavam as chamadas portarias e resoluções técnicas e aplicavam como direito restritivo sobre civis, pessoas, estabelecimentos e empresas.  As portarias são para administração interna, entre subordinados de uma corporação, não para criar obrigação de fazer para civis, para os administrados. 

         O que me surpreendeu muito, quando recebi a revista do CREA/RS com a foto do companheiro Adão Villaverde, que divulga a nova lei de prevenção contra incêndio, é que se apontam umas dezoito entidades civis que, em tese, teriam participado de sua formulação, inclusive uma universidade particular das maiores do Rio Grande do Sul.

Só não há surpresa quando se vê a participação de uma universidade cuja menina dos olhos é o curso de direito, mas que não o pratica apropriadamente, chegando a exigir cheque calção em contratos de parcelamento, sem mencionar tais cheques no texto do contrato, o que caracterizaria dois contratos diferentes, o cheque e texto do contrato propriamente dito. 

         Essas aberrações jurídicas estão se fazendo cada vez mais freqüentes na legislação e na vida dos brasileiros, ainda mais quando os que produzem o direito não têm conhecimento de como ele funciona. 

         Voltando ao caso da prevenção contra incêndio, o que houve em Santa Maria/RS, foi que o Corpo de Bombeiros aceitou um Plano Simplificado de Prevenção Contra Incêndio, previsto na Portaria 138 do Estado Maior da Brigada Militar. Mas clubes sociais, ambientes de dança, não podem, segundo a própria portaria 138 combinada com o decreto de 1998, terem, seus planos contra incêndio, apresentados de forma simplificada, ou seja, sem acompanhamento técnico de profissional credenciado junto ao CREA ou CAU. Da forma como se procedeu em Santa Maria, impuseram-se portarias como obrigação de fazer para civis,  quando a própria corporação não as respeita.

         Assim sendo, percebe-se claramente, mas não se comenta, que não foi a lei que falhou. Não havia necessidade de mudar a lei. Foi a fiscalização que não funcionou! Mas o governo precisava dar alguma satisfação às famílias das vítimas!

         Entre as diversas falhas que cometem os bombeiros do RS, a que mais me preocupa é que, além da questão do não cumprimento dos prazos da portaria 64/EMBM é que os bombeiros têm poder para se divertir, se quiserem, com os planos e projetos de prevenção. A lei não deixa claro o prazo que eles têm para dar respostas. Antes, a portaria 64 dizia que deveriam ser 20 dias. Mas, desrespeitando o princípio jurídico da oportunidade, muitos processos administrativos eram notificados e, após o cumprimento da notificação, pelo usuário, os bombeiros, em muitos quartéis, davam nova notificação de um novo item que já tinha sido visto na visita anterior, mas que ficou para trás, gerando nova notificação. 

         Algumas notificações são tão ridículas e põem ao piso todos os princípios de direito administrativo, tais como celeridade, impessoalidade, economia processual, aproveitamento e simplicidade. Outra falha do sistema jurídico brasileiro que nunca teve o esmero de elaborar um código de processo administrativo, mas que não justifica que não se observe, pelo menos, o artigo 37 da CF.

         Das notificações mais banais que já recebi foi uma mandando parafusar as placas dos extintores e de saída, em Esteio/RS, quando se sabe que todas as empresas usam cola evitando, inclusive, danificar as ditas placas, que tem todo o corpo normatizado, sem desenho de parafusos. Ou outra mais ridícula dizendo “não foi lançada a área construída na capa da pasta do PPCI”!  Clara a intenção de atrasar o serviço deste prestador, denegrir sua imagem e favorecer outros que lhes sejam mais simpáticos. Enterre-se o princípio fundamental da isonomia e da impessoalidade.

         Exemplo concreto dos problemas que se trazem aqui é o processo de um cliente meu em que eu solicitei o cumprimento da RT 11 CCB/RS e há doze meses eu estou esperando resposta. Solicitei ao Corpo de Bombeiros local um alvará com ressalvas, enquanto não se tem resposta definitiva. O soldado atendente me respondeu que não poderia fazer isso. Ah, sim! Mas ficar um ano inteiro com o processo parado, isso pode?!

         Por sorte, de forma velada, todas as prefeituras reconhecem essa morosidade do Corpo de Bombeiros e têm concedido alvará de funcionamento, aos estabelecimentos, pelo simples apresentar do protocolo de encaminhamento, como se fez em Santa Maria. O que será das cidades todas, se as prefeituras resolverem cumprir, à risca, o artigo 5º da Lei 14.376/26/12/2013?!

         Independentemente da divergência partidária, quero aproveitar, aqui, para pedir que se faça justiça em relação ao prefeito César Schirmer e aos funcionários daquela prefeitura. Pois se os bombeiros não cumprem suas obrigações e seus prazos, a cidade não pode parar. Vai funcionar precariamente e vai colocar a vida de todos os citadinos e visitantes em risco. Ainda que pese alguma responsabilidade penal sobre os que operavam a festa e que trancavam as saídas, a responsabilidade objetiva, acerca dos fatos de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria/RS, é do Estado do Rio Grande do Sul, que deixou sem resposta, por seis meses, aquele estabelecimento, que foi, depois e por isso, sinistrado, sem prejuízo da responsabilidade criminal dos funcionários públicos envolvidos e do direito de regresso que o Estado tem contra estes.

         Eu gostaria, também, que além de indenizadas as famílias das vítimas, se visse indenizado o proprietário da boate, que foi mostrado em
algemas, na cama do hospital sob procedimento arbitrário do delegado da polícia civil local! Esse proprietário havia protocolado o pedido de vistoria, PSPCI em agosto do ano anterior ao acidente e, seis meses depois, ainda não tinha resposta. A prefeitura deixou abrir. Era uma boate, mas poderia ser um supermercado. Incabíveis as algemas, porque o rapaz era um suspeito acamado em hospital e não manifestava a vontade de fugir.

De fato e, cada vez mais, de direito, muito poder é dado à uma instituição que deveria simplesmente fiscalizar. A capacidade técnica para projetos de prevenção contra incêndio é dos engenheiros, arquitetos, técnicos de segurança, não dos brigadianos!  Se essa fórmula de direito começar a ser praticada, não tarde o SAMU ou a POLÍCIA MILITAR vai criar “Resoluções Técnicas” para regulamentar a atividade dos MÉDICOS  e dos HOSPITAIS!

         O artigo 5º da Constituição diz que ninguém deverá fazer ou deixar de fazer senão por força de lei. Bom! Mas daí os nossos queridos deputados criam uma lei abrindo mão disso, dando amplos poderes para a polícia militar, no caso, os bombeiros criarem leis com o nome de resolução técnica.

         O que mais me surpreende é que o CREA e o CAU nada fizeram para reagir diante disso! Todavia, nem tudo está perdido, os comerciantes, os industriários, a sociedade civil organizada, deputados e governo ainda podem rediscutir essa lei mal feita e, quem sabe, criar conselhos municipais de prevenção contra incêndio, democratizando o acesso e dando mais transparência ao andamento dos processos de prevenção contra incêndio, evitando, inclusive, possíveis direcionamentos dos serviços às empresas da simpatia de alguns funcionários da PM.

         Lutamos tanto por uma Constituição democrática! Por que, agora, estamos abrindo mão dela, criando leis que dispensam a lei?

        
Sapucaia do Sul, RS, 14 de fevereiro de 2014.


Luciano Braga Alves,
agente comercial em projetos e
sistemas de prevenção contra incêndio,

acadêmico em direito, 7º semestre. 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Eu, o calor, a pedinte e as moedas...

Nunca pensei que eu teria que brigar com mendigo por causa de moedas.

Eu não dava esmolas, como bom comunista que sou... Mas ultimamente minha educação católica e os conselhos do professor garantista, Dr. Daniel, têm, de uns 8 anos para cá, feito com que eu passasse a dispensar as tilintantes para os pedintes.

Pois bem, hoje à tarde, em torno das 14h, calor, 40ºC e, eu, no centro de Esteio, naquela sinaleira do viaduto que liga o centro direto com a BR 116, junto ao Parque Assis Brasil. Vem aquela pedinte que eu conheço há 12 anos, desde que vim trabalhar aqui, uma mão estendida e a outra abanando à boca:

_ "U sinhôr têin úma muedínha prá miajudá a comprá cumída?"

_ Hummm... Não sei... Ah, deixa eu ver.

Lembrei que eu tinha posto R$ 1,00 no cinzeiro do Uno, que fica bem em cima do painel. Cutuquei com os dedos e percebi entre comando de interface, parafusos, polcas e clipes, que eu só tinha uma moedinha de cinco cento avos! Olhei de pressa para a mulher e disse que eu não tinha nada e ainda fiz cara de desolação. Ora, eu tenho disso! Se vou fazer uma coisa, não me contento em fazer somente o que foi possível. Eu queria dar a moeda grande, mas parece que alguém já tinha levado. Aqueles cinco centavos não me representam nada. Imaginei que a ela também não! Sempre dou mais do que aquilo... Mas enquanto eu falava que não tinha nada, já com a tampa do cinzeiro fechada, ela olhava alguns segundos para a direção daquele cofrinho. Tornou a olhar prá mim e disse:

_ "Sigurô y largô dinôvu! Pênsa ki agêntshi é trôsha!"

E saiu rápido, porque precisava ir aos outros carros! Continuei minhas voltas pela cidade e caí novamente no mesmo cruzamento. Vem ela de novo. Pediu a esmola como se fosse a primeira vez que me via. Memória de peixe? Sei lá! Respondi prá ela:

_ Não! Tô de mau contigo! Tu mi xingou àquela hora!

_ "Intãun pódi sabê ki você merecía!"

Saiu rápido outra vez, nem deixou eu me defender. Belo exemplo, o dela, de objetividade! O que valia mais, para ela, debaixo daquele sol de 40ºC? Discutir e disputar razão ou cuidar do faturamento do negócio dela?

Bom fim-de-semana para todos nós, mas não se assustem se eu voltar a não dar mais esmolas prá ninguém! Vou começar a mandar essa gente trabalhar. Acho que ela bem que tem forcinha prá cortar uma grama... :)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Considerações sobre a greve dos rodoviários de Porto Alegre/RS - 2014 - 01

Dié que anda aquela gurizada que lutou contra o aumento das passagens, que não aparece agora para apoiar a greve dos rodoviários de Porto Alegre/RS? Nenhum deles era filho de trabalhador? Nenhum deles era filho de rodoviário? Gostam de brigar com os governos, mas não têm coragem de enfrentar a fúria do lucro dos capitalistas?

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

JANEIRO DE 2014 - O CORONEL FORTUNATTI E A GREVE DOS RODOVIÁRIOS DE PORTO ALEGRE/RS


O "Coronel" Fortunatti não tem mesmo preparo para gerir uma cidade como Porto Alegre. Não estranho o fato de haver saído do PT na década de 90! Desde aquela época eu não confiava na ideologia dele. Desta vez, com a greve geral dos rodoviários de Porto Alegre, ele conseguiu bater o seu recorde de incapacidade. Primeiro, acusou aos empresários de estarem incentivando a greve como pano de fundo para conseguirem reajustar o preço das passagens dos ônibus. Depois, acusa a Brigada Militar de estar prevaricando diante dos piquetes dos sindicalistas. Agora, diz que a greve é feita de meia dúzia de piqueteiros! Ora, se a categoria não estivesse aprovando essa greve, não seria meia dúzia de diretores sindicais que trancariam os ônibus nas garagens! Depois de tanto desatino, parece que agora começa vestir calças de prefeito e buscar via judicial a intervenção da força pública. A Brigada não pode, ex-ofício, impedir a manifestação das pessoas, como às vezes, erroneamente faz. Essa moda de jogar a polícia para cima dos trabalhadores não é cultivada nos governos democráticos e populares. Fortunatti se engana. Não são mais os amigos politiqueiros dele que estão no governo. Outrossim, o preço das passagens foi derrubado por movimentos populares. O aumento dos salários dos rodoviários não pode e não precisa depender disso, mas, talvez, do lucro das empresas, nesse mundo capitalista onde muitos empresários esquecem da função social e visam quase que unicamente o lucro. 

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/01/fortunati-pedira-acao-policial-contra-greve-dos-rodoviarios-na-justica.html

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Quem perguntou a Pondé o que é tradição?

Bom dia, Nati!

Fazia tempo que eu não trocava ideias contigo. Abdicar uns dias da banda larga e utilizar a tradicional 3G favorece algumas inovações ou antigas tradições... 

Quando tu dizes que Pondé é sempre radical, se "radical" significa "preso às próprias (raízes) ideias" - concordo muito contigo. Afinal, não entendo por que ele resolveu problematizar uma tal confusão de tradição com escolha de culturas passadas. 

Ademais, quem é ele para definir o que é religioso ou não?! Querer melhorar o meu "euzinho" não é menos religioso do que esquecer que ele existe. Ora, se de fato eu conseguir fazer isso, vou automaticamente deixar de ser egoísta. 

Optar pelos cultos celtas, por exemplo, é buscar a humildade, o entendimento com a natureza, contrapor-se à dominação romana e sua imposição judaico-cristã...

Isso não é tradição, mas a retomada de uma identidade! Quem teria dito a Pondé que seria tradição?

Cara doidinho, não?


Date: Mon, 27 Jan 2014 08:38:58 -0800
From: natalia souza - Campo Grande/MS
Subject: Pondé


O Pondé, sempre com suas opiniões um pouco radicais, entretanto com um fundo de verdade.No nosso admirável mundo novo, auto ajuda vale mais que consciência e atitude, não gosto de auto ajudo, gosto de exemplos pragmáticos, concretos, esses sim nos colocam de pé.As pessoas estão com sede  espiritual, mas o que vemos é um chuva de afago no ego.Yoga e, agora a cabala, tão na moda,é aquilo "quero ser uma pessoa melhor, mas, entretanto, no entanto, não obstante, não me tire do meu mundinho confortável, no qual os meus problemas resolvo com o meu analista".Tornar-me uma pessoa melhor apenas para o  meu espelho, é inútil, a evolução espiritual passa pela consciência daquilo que somos, ou seja, somos finitos e vamos morrer, e  nada, absolutamente nada, nos diferencia um do outro, isso é evolução espiritual, e é essa a carência no mundo...
Jung dizia:"Deus tem várias imagens, mas Deus nunca muda" .E, nós na nossa insipiência, buscamos Deus em vários lugares, menos nele.....Boa leitura.Nat

segunda-feira, janeiro 27, 2014


Euzinho - LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 27/01

Tradição nada tem a ver com se pintar como aborígenes pra defender reservas indígenas


A modernidade é uma declaração de guerra à ideia de tradição. Mas nós, modernos, continuamos a não perceber isso, e o resultado é que suspiramos como bobos diante do que pensamos ser uma tradição, apesar de detestarmos qualquer sinal verdadeiro de tradição.

Procuramos tradições em workshops xamânicos, espaços budistas nas Perdizes, livros baratos sobre como viviam os druidas.

São muitas as definições de tradição. Não vou dar mais uma, mas sim elencar atitudes que estão muito mais próximas do que é uma tradição do que cursos de cabala nos Jardins. Nada tenho contra estudar culturas antigas, apenas julgo um equívoco confundir a ideia de tradição com modas de uma espiritualidade de consumo.

Não existe xamã na Vila Madalena. A cabala não vai salvar meu casamento. Meditação não fará de mim uma pessoa melhor no trabalho. Imitar a alimentação de monges tibetanos não aliviará minha inveja. Frequentar cachoeiras indígenas não fará de mim uma pessoa menos consumista. Tatuar palavras védicas não me impedirá de fazer qualquer negócio pra viver mais. Visitar templos no Vietnã não fará de mim alguém menos dependente das redes sociais. Desejar isso fará de mim apenas ridículo.

Uma tradição, pra começo de conversa, nada tem a ver com "escolha". Não se escolhe uma tradição. Neste sentido, muitos rabinos têm razão em desconfiar de conversos ao judaísmo por opção. Uma tradição funciona sempre contra sua vontade, à revelia de sua consciência, submetendo-a ao imperativo que escapa à razão mais imediata. A única forma de tradição a que a maioria de nós ainda tem acesso é a língua materna.

Colocar os filhos pra dormir todos os dias é mais próximo do que é uma tradição do que estudar velhos símbolos indígenas ou brincar com eles em pousadas nas chapadas. Não poder sair à noite porque um dos filhos tem febre é tradição. Velá-lo durante a noite é tradição. Morrer de medo durante esta noite é tradição. Nada menos tradicional do que uma mulher sem filhos. Ela até pode aprender capoeira, mas será apenas iludida, se sua intenção for experimentar a tradição afro.

Nada tenho contra mulheres não terem filhos, digo apenas, de forma modesta, o que é uma tradição.

Homens que sustentam sua mulher e filhos são tradicionais, mesmo em tempos como os nossos em que todo mundo mente sobre isso. Levar seus velhos ao hospital, enterrá-los, em agonia ou com absoluta indiferença, é tradição. Andar pela casa à noite pra ver se tem algum ladrão, enquanto sua mulher e filhos ficam protegidos no quarto, é tradição. Ser obrigado a ser corajoso é uma tradição, maldita, mas é.

Pular sete ondas numa Copacabana lotada nada tem de tradicional, é apenas chato. Tradição é ir pra guerra se não sua mulher achará você covarde. Lavar louça, fazer o jantar, lavar banheiros, morrer de medo diante do médico. Falar disso pra quem vive uma situação semelhante a você. Ter que passar nas provas na escola. Ter que ser melhor do que os colegas. Sangrar todo mês.

Tradição é pagar contas, enfrentar finais de semana vazios e não desistir. É sonhar com um futuro que nunca chega. Engravidar a namorada. Ter ciúmes. Odiar Deus porque somos mortais. Ter inveja da amiga mais bonita, do amigo mais forte e inteligente. É cuidar dos netos. É educar os mais jovens e não deixar que eles acreditem nas bobagens que inventam.

Tradição funciona como hábitos que se impõem com a força de um vulcão, de um terremoto, de um tsunami, de uma febre amarela. Nada tem a ver com se pintar como aborígenes pra defender reservas indígenas ou abraçar árvores.

Evolução espiritual é um dos top em quem quer "adquirir" uma tradição. Mas esta nada tem a ver com "buscar" uma evolução espiritual como forma de fugir de filhos que têm febre ou compromissos afetivos. A evolução espiritual verdadeira é algo que nos acomete como uma disciplina aterrorizante.

Teste definitivo: você busca evolução espiritual pra aperfeiçoar seu "euzinho"? Lamento dizer que qualquer evolução espiritual (se existir) começa com você esquecer que seu euzinho existe.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Reportagem Criminosa da RBS TV sobre o SISU – sistema de seleção unificada para as universidades federais. A burguesia pira!

No Jornal do Almoço, de hoje, oito de Janeiro de 2014, RBS TV, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi veiculado que “a maioria dos estudantes é contra o SISU/ENEM para o vestibular da UFRGS”!

Mais uma grande mentira do grupo burguês de comunicação! Mais uma prova de que concessão de canal de rádio e televisão para grupos fechados, privados, particulares, nada tem a ver com a verdadeira informação nem com a liberdade de expressão!

A matéria jornalística é visivelmente malfeita! A equipe de reportagem apresentou uma entrevista com cerca de doze estudantes que já estão incluídos no sistema tradicional de vestibular, que prioriza a memorização e o tempo de estudo daqueles podem estudar sem trabalhar.

O argumento apresentado é de que, sendo o SISU um sistema nacionalizado em que os estudantes de qualquer Estado podem disputar vagas em qualquer outro Estado, seria ruim para os estudantes da República Riograndense!

Absurdo! Essa não é a opinião da maioria dos estudantes! Visivelmente é a opinião daqueles doze que foram entrevistados.

Afora a questão da falta de profissionalismo na comunicação, no mérito do próprio SISU, vejo que o Governo Federal, hegemonizado, no Brasil, pelo Partido dos Trabalhadores, vem resolver uma questão de igualdade e justiça há muito preocupante neste país.

Se o ProUni é ainda injusto por discriminar os pobres que tenham feito supletivo particular, o SISU inclui a todos os pobres, valorizando a situação socioeconômica real do vestibulando, independentemente de origem escolar.

Voltando a questão do crime de falsa informação, sem preocupação, claro, com a ausência da tipicidade, faz-se a ligação do fato pela explicação simples de que aquele canal serve aos interesses da pequena burguesia gaúcha, em detrimento da verdade, da luta por justiça e igualdade e da liberdade de expressão!

Como escrevi outra vez, há quase 20 anos, coças o beiço e vês que, do povo, chega a vez!

Pode sapatear burguesia ciumenta e safada! Agora os trabalhadores estão no governo! Vê se enterra, de vez, o seu discurso “meritocratista” que, na verdade, só serve para justificar seu egoísmo por espaço, sua sede de exclusão ou sua inclusão escravista, que dá, aos mais empobrecidos, a chance de respirar e sobreviver, se trabalhar para os seus interesses, como diz, mesmo, Chico Buarque em Deus Lhe Pague.