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Autônomo do ramo da prevenção contra incêndio; Formando em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

PT, 2016! QUEM NÃO FAZ NADA NUNCA ERRA!

Agora há pouco (24 de agosto de 2016, às 7 horas e trinta minutos), ao verificar minhas mensagens recebidas, me deparei com uma citação de uma frase do Frei Beto, em que ele dissera que o PT esqueceu de cuidar de um plano de governo para cuidar de um plano de poder. Essa deu um tremendo bafafá dentro do PT. E posso falar de assunto de dentro porque, afinal, a discussão foi para as redes sociais. Frei Beto tem razão quando reclama do custo que o PT pagou por um pouquinho de poder. Mas há outros críticos internos, daqueles que também não adulam à Dilma (são companheiros mas enxergam as falhas, procurando melhorar o partido) que questionam, afinal, se os trabalhadores estão proibidos de ocupar o poder (de negociar com o poder, de buscar um pouco de poder). Achei bem interessante esse debate e até havia demorado para entender. Como são críticas internas e como o Frei Beto é da base da Dilma, parecia que os dois grupos estavam dizendo a mesma coisa, mas não era. A noção que eu tenho atualmente é de que o PT se preocupou muito, estes anos todos, em buscar o executivo e esqueceu de disputar maioria no legislativo, senão dentro de um esquema <<financioso>> que a própria direita já havia feito. Não posso dizer que não valeu a pena, porque conseguiu-se aprimorar programas sociais que dão um fôlego, dão chance para que os miseráveis comam, estudem e melhorem de vida. E é assim que se vai melhorando. Acertando umas vezes, errando em outras. Essa falta de disputa do PT em vagas parlamentares parece um jogo de Xadrez em que se avança com o Rei sem movimentar o restante das peças. Daí, qualquer peça menor acaba finalizando o jogo. Mas há que se compreender que, no Brasil, é muito difícil cumprir aquele ideal de disputar o senso comum, diante de uma mídia de direita poderosíssima. Foi assim que o PT, em vez de continuar batendo de frente, resolveu negociar dentro do esquema da direita. Tentou-se uma política de conciliação, que acabou por fracassada. A fama de durão sempre foi do PT, mas, agora, quem foi radicalista foi a direita. Quando começou a faltar espaço na cúpula do governo, chutou-se quem tinha menos matemática. Como sempre, no Brasil, quem paga a conta é o trabalhador e, na política, seus aliados.

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